September 06, 2007

O reencontro de dois inimigos

Devido a protestos, estou postando uma tradução (porca) do post de ontem. A noite, talvez, o post real do dia.

O quarto está vazio e silencioso. O ar está agradável mas não faz sol. A vida não está mais lá. No final da sala pode-se ver uma cama e sobre ela está um homem que foi acometido com uma doença terrível. Os médicos não sabiam o que fazer para curá-lo então deixaram-no ali para aguardar o fim que se aproxima.

Ele não deseja companhia alguma, deseja ficar só. Não quer ser visto por ninguém naquelas condições. Sua pele tornou-se amarelada, seus cabelos... brancos. Seu rosto que outrora era belo e radiante, agora passa somente dor e tristeza. A vida não foi fácil para Ariel, mas ele não tinha medo de trabalhar, lutar...jamais.

A doença misteriosa que o atingiu, dias atrás, o fez perder a alegria de viver, a motivação para lutar e tornou seu coração cinzento e duro, como uma pedra. Sua alma, que era repleta de cores, sorrisos e música, silenciou-se e se tornou triste.

A porta se abre. Alguém fala com ele: "Ah Ariel...você era o mais belo dos homens. A vida foi dura contigo. Porque você não é como eu?"

Ariel não responde, ele não pode. É impossível pois está fraco demais para falar. O homem continua:

"Escute, meu amigo, eu não ficarei aqui contigo. Eu sei que você não quer, mas deixarei com você estas flores. Não morra, Ariel. Eu preciso de um nemesis...de um inimigo... de uma força tão forte quanto eu mas diferente de mim."

Depois de falar, o homem deixou um buquê sobre a mesa ao lado do leito de Ariel com uma carta onde estava escrito: "Ao meu inimigo favorito."

2 comments:

Jessy said...

Nossa q parada gotica...
MEDO *___*

mas eh bunito

bjos

Bia Seilhe said...

Viu só? Custa postar em português? Não...

Parece com um pouco de tudo que você já tinha me falado na aula de Coutinho e antes também.