Depois de escrever o post de ano novo pensei sobre a possiblidade de fazer um post sobre coisas ainda mais inúteis e lendo o texto resolvi discutir geopolítica. Mas não é nada relacionado ao assassinato de Benazir Bhutto, ou sobre as FARC, sobre Hugo Chaves del Ocho ou sobre as eleições na Geórgia (apesar que poderia falar décadas sobre este último assunto).
Vou tratar da geopolítica que todos os dias "detona uma verdadeira guerra entre amigos que estavm em um clima descontraído com muita azaração cometendo altas travessuras." (crédito ao narrador da sessão da tarde).
Sim, meus caros, quem nunca ouviu a expressão "War sempre dá merda"? É verdade. Sempre alguém joga a contra-gosto, ou seja, pra fazer número e ficar SÓ com a Austrália. Sempre tem alguém que apesar de criar táticas de guerra melhores que as de Alexandre, o Grande; Ivan, o Terrível; Gengis Khan e afins sempre acaba reduzido a uma meia dúzia de territórios espalhados em lugares escrotos como Tchita, Mackenzie, Madagascar, Aral...enfim. E existe a figura do cagão (normalmente mulher) que joga de maneira totalmente aleatória e que SEMPRE tira 5 ou 6 nos dados atuando como um rolo-compressor sobre as hostes dos opositores.
Esta figura acaba sempre se vangloriando durante a partida, exaltando suas habilidades como senhor da guerra, como se Sun Tzu tivesse escrito seu "A Arte da Guerra" (leiam!) baseado nas estratégias de War do indivíduo.
Mas como a vida não é simples, o jogo nunca acaba. Eu explico: a figura do cagão nunca consegue vencer pois sempre acaba lhe faltando o território da pessoa-que-está-ali-pra-encher-lingüiça. E, apesar da idéia deste em ceder o território e fazer qualquer outra coisa melhor como observar a translação de marte, o bastardo-sortudo nunca consegue o território pois:
1- O resto da mesa não deixa ninguém entregar o jogo.
2- Como o indivíduo só tem um território, este se torna uma fortaleza de pecinhas de plástico.
3- A sorte dá as costas ao cagão no último momento.
4- Murphy inventou o War.
Bom, continuando a peleja. Quem diabos subdividiu o mapa? Quem diabos deu os nomes às regiões? Omsk?!? Dudinka?!?
Vou aqui dar minha interpretação a alguns desses nomes:
1- Mackenzie: Provavelmente homenagem a alguém ou a alguma coisa ou o cara resolveu dar o proprio nome a um território que não faz diferença alguma.
2- Labrador: O tal de Mackenzie resolveu dizer ao mundo a raça do seu cachorro.
3- Islândia: O tal de Mackenzie ouve Björk.
4- Congo: Nome-genérico pra qualquer lugar na África.
5- Argélia/Nigéria: Juntas pela rima já que no mapa real estão longe pra cacete uma da outra.
6- Omsk: Vencedor do concurso "De um nome imbecil ao seu cachorro."
7- Tchita: Segundo lugar do concurso.
8- Dudinka: Nome da mãe de Mackenzie.
9- Vladivostok: Durante uma partida de scrabble, Mackenzie juntou as letras no suporte de madeira e..voilà!
10- Bornéu: Erro de grafia óbvio.
11- Sumatra: Mackenzie gostava de assistir Animal Planet.
Não irei tratar aqui sobre o War II, visto que este é escroto e não apresenta o carisma da versão original.
January 08, 2008
News from the front
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9 comments:
rindo muito!!!
concordo plenamente com o que falou sobre war...mas sao exatamente estas características que deixam o famoso joguinho tao útil nas hrs q a falta do que fazer supera todos os limites.
e os nomes dos países...ah, isso sempre é uma história a parte!
beijos
Quando é que a gente vai jogar???
Quem mais vai jogar?
Cara, Bê! Você acabou de dizer tudo sobre WAR e os lugares estranhos que só descobrimos graças a ele! XD
Sempre dá merda mesmo... e o tal de Mackenzie deve ter enriquecido com os direitos autorais.... hehehe
Beijo!
PS: ainda verei vcs jogando, porque não pretendo "encher linguiça". Caso contrário, alguém pode perder um olho devido a minha mania de competição.
Jogar WAR com a Nathália é um saco porque ela sempre fica com os exércitos pretos e demora hoooooooras pensando.
Jogar WAR com a Ana Paula é, na maioria das vezes, divertido. Ela entra MUITO no espirito do jogo, por assim dizer e começa a se irritar com os outros.
A Vanessa é sempre o "possessor" da Austrália. Ela ou entra só porque a gente insiste ou entra empolgada e desiste na 4ª rodada ("Me matem! Me matem!")
Jogar WAR com a Nathália E a Ana Paula JUNTAS é frustrante, porque sempre termina com cada uma com praticamente metade dos territórios, lutando entre si e, eventualmente, atacando a mim ou à Jessica (que temos 3 territorios cada uma) só porque a gente está no caminho (a Vanessa já morreu há muito tempo).
Jogar WAR com a Jessica é uma faca de dois legumas. Ela SEMPRE faz acordo de paz com alguém. Quando ela faz com outra pessoa irrita. quando ela faz comigo eu me divirto.
E as nossas regras adaptadas de WAR são MUITO mais legais que a original. De longe.
E a gente joga WAR II com as regras do original. Aviõezinhos são escrotos.
E é por isso que eu penso 78643874 vezes antes de entrar num jogo de WAR fora do Povo.
;)
p.s. Quanto aos nomes de territórios, eu acho que o babaca que criou o jogo, na preguiça de decidir que países colocar, jogou pedrinhas num mapa mundi e se baseou em onde elas cairam.
Ou isso ou o cara tinha fumado muito e escolheu os nomes baseado no quanto eles faziam ele rir.
Sou daquelas que fica com dois ou três territórios e me canso na segunda rodada. A partir daí eu começo uma estrutura kamikaze de 1 contra 3 Madagascar e afins, até que em cada território meu só sobre uma pedrinha, lindinha, sozinha, implorando "Me mate, me mate, me leva!!!"
E tão entediante quanto jogar é ver os outros jogarem...
Pior que WAR, só Monopoly...
war é muito bom
pincipalmente pq da merda
faz um tempo que não jogo
e war II é um lixo
caraaaaaaaaaaaaca War é muito bom! E isso vindo de alguém que não tem paciência pra jogos! Era sempre ótimo ver as pessoas discutindo horrores enquanto jogavam!
Eu sempre era a pessoa que jogava pra fazer número e nas poucas vezes que joguei por vontade própria os dados se tornavam meus amiguinhos! XD
Concordo em relação ao War II!
=**
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