Eruption

Escrevo nesse momento tomado por um sentimento não-nobre mas extremamente humano: a raiva. Os ecoínos que me viram hoje (especialmente Ju e Luis) sabem do que estou falando.

Muito bem, vocês que não sabem eu explico. Hoje antes de sair tive que imprimir um texto para a Ju, o famoso relatório da Suzy. Muito bem. Salvei o documento e fui no notebook de minha mãe para imprimir o dito cujo. Ao mandar a ordem de impressão escuto um barulho metalico vindo da impressora. Estranhei e fiquei preocupado afinal nunca é simpático ouvir um barulho metálico seco vindo de um dispositivo mecânico. Depois disso a impressora ficou com duas luzes piscantes, checando o manual, corrigi o problema e religuei a dita.

Depois disso o documento foi impresso mas...como Murphy é meu amigo as ultimas páginas sairam falhadas. Então lá fui eu me degladiar contra aquele monstro mecânico cuspidor de papel e tinta. Uma hora depois, depois de muito colocar a mão "na garganta" daquele troço eu consegui reimprimir....DUAS folhas apenas.

Nisso o tempo passava...deveria estar na ECO as 13h e já eram 12:30h e aquela maldita impressora se recusava terminantemente a trabalhar. Fui vencido pelo tempo: precisei ir e levar o documento do jeito que estava. Não estava tão ruim mas...espero que ela não se prejudique por conta da má vontade do ciclope cuspidor de papel.

Peguei minhas coisas e fui correndo para a faculdade assistir a aula do feiticeiro marxista as 13h. Chegando no ponto, o 107 apronta das suas: passa direto, ignorando totalmente os acenos de algumas pessoas que o xingaram a plenos pulmões quando ele passou.

Logo depois um outro chegou....LOTADO. Ao entrar no ônibus, abri caminho como se estivesse na selva de Sumatra até a porta de saída e lá fiquei.

A lotação seguia seu caminho, com todos os trancos inerentes ao trajeto e ao chegar na subida da rua Embaixador Sanchez Gavito (como sei o nome da "rampa que desce nos fundos do shopping"? Culpa do Mitchum que me fez escrever um pseudo-artigo tosco sobre aquilo) o maldito "engarrafamento-pocket" estava lá. Por motivos além da compreensão humana UM sinal de trânsito associado a saída do shopping transformam um trecho de 50 metros em um inferno.

O trânsito não andava...o relógio corria. Quando finalmente cheguei no ponto já eram 13:34, ou seja: mais de uma hora desde que capitulei frente à impressora. Fui correndo para a ECO onde finalmente cheguei para a dita aula de educação ideológica.

Ao chegar, me deparei com a sala lotada...parece que todos os alunos da ECO resolveram assistir a aula. Consegui abrir caminho no meio dos alunos até uma única mesa vaga perto da (barulhenta) janela. Me acomodei, abri minha pasta para entregar o texto para a Ju, e quando comecei a mostrar as páginas com falha na impressão...veio o trovão vindo da mesa do professor: "Ei você...que chegou agora...qual seu nome?". Informei meu nome e ele seguiu "Chegou atrasado e já está conversando?", tentei argumentar dizendo que estava entregando o trabalho da Ju mas o maldito não quis ouvir e passou um mini-sermão em mim. Detalhe é que um grupo de alunos conversava loucamente na sala antes de eu entrar e nada foi feito a respeito.

Meu sangue ferveu, queria mandar aquela criatura para aquele lugar escuro e fétido mas não o fiz. Afinal se o fizesse seria marcado para todo o sempre pelo "simpático" pseudo-mestre.

Assisti o resto da aula tentando esfriar a cabeça, consegui voltar a níveis toleráveis de stress mas não estava tranquilo. Pelo menos estava de volta a níveis sociáveis.

Até que soube que parte do povo da ECO que vai ao festival do Rio tinha comprado seus ingressos naquele dia e não tinham me avisado. Foi a gota d'agua...explodi. Fiquei possesso, meu sangue ferveu e fui tomado por uma torrente de adrenalina e stress. Nada pessoal com vocês, caros amigos. As tentativas da Phê e da Vivian em tentar me acalmar (thank you, girls) não foram suficientes, estava irritado por demais. Resolvi me afastar por alguns minutos até conseguir baixar a pressão e me tranquilizar minimamente.

No final, fui trazido de volta ao grupo e ao meu juízo normal quando a onipresente (neste post) Ju me arrastou pra dentro da roda.

Desculpas a vocês pela explosão mas foi impossível controlar, como eu já disse lá em cima, não foi nada pessoal foi apenas a gota d'agua de uma sequência de acontecimentos encomendados pelo tal Murphy.

PS: Alles gute zum Geburtstag Bia!
PS2: Happy birthday Bia!
PS3: Joyeux anniversaire Bia!
PS4: Feliz cumpleaños Bia!
PS5: Gelukkige verjaardag Bia!
PS6: ευτυχή γενέθλια Bia!
PS7 (e finalizando..eu juro): 誕生日おめでとう Bia!