November 29, 2008

Fire in the basement

Final de período. Nada melhor que agora para fazer um balanço do que foi o período de 2008/2 na minha, na nossa idolatrada, amada, xingada, odiada, detestada salve-salve ECO. Ah..quantas emoções escrotas tivemos neste período não é, meninos e meninas? Quantas disciplinas inúteis tivemos que cursar...quantos trabalhos inúteis e morosos tivemos e ainda temos que concluir para que em um ato de auto-libertação possamos bradar aos quatro ventos: que tudo se acabou.

Mas ainda não podemos celebrar a quebra dos grilhões que nos impede de navegar livres pelos mares bravios que banham nossa e outras costas. Não, meus caros leitores. Ainda existem libações a serem feitas. Mas, com a graça de Allah e de Zeus não falta muito para que possamos soltar o espírito de liberdade que está enclausurado dentro de nós.

O que foram estes quase seis meses finais de 2008? Eu respondo. Foram uma sucessão de aulas irritantes, sem sentido, monótonas, sonolentas, cansativas, inúteis e além de tudo isso: péssimas. Eu cito alguns highlights do período, evitando de se citar nomes como é de meu feitio.

A presença de um certo aluno de minha turma na ECO que, segundo o Sr Pecis, faz evadir-se de mim todo sentido de humanidade que uma pessoa possa ter. Mas é claro, meus amigos. O sujeito é inconveniente, mais burro do que uma samambaia e, como é do feitio de quase todas as criaturas que habitam a instituição: acha que sua opinião vale de alguma coisa. Porra, meu amigo, você é um completo e irrestrito imbecil quem se importa com suas opiniões sem fundamento? Ninguém, repetindo pra frisar N-I-N-G-U-É-M, dá a mínima. O episódio em uma aula que citei em um post mais antigo dá fundamento a minha afirmação.

Outro highlight é a insistência que determinados professores têm em passar um zilhão de trabalhos absolutamente INÚTEIS que devem seguir um monte de regras igualmente INÚTEIS para que possamos entregar em um prazo quase sempre muito elástico e que no final não valem porra nenhuma ou pior: aqueles feitos por alunos retardados como os citados acima são mais reconhecidos do que o seu, apesar de o seu estar muito melhor e...ah sim...ter sido feito com alguém que entenda como se faz contas de somar sem usar os dedos.

Outra coisa que vale ser lembrada é a proliferação da existência, na verdade eles sempre existiram só que agora o convívio com essas pessoas se tornou maior, dos chamados "forever virgins". Que são aquelas pessoas que se acham suuuuuper legais porque no meio de uma discussão sobre o poder da mídia nas massas subjugadas pelo capitalismo pós-moderno vomitam nomes de autores como Deleuze, Foucault (super-hit da ECO), Melman ou o pedantíssimo Nietzsche. Essas pessoas, agora já no dito "ciclo profissional", estão sempre trajando roupas pseudo-intelectual-moderninho-yuppie e seus óculos quadrados com hastes largas e as vezes com cores esdrúxulas.

Eu admito, meus caros, que este final de período me deixou especialmente irritado e particularmente de saco cheio de ver esses tipos. Pela quantidade seguida de vezes que desferi meus "petardos" (bela desculpa pra usar a palavra!) contra a ECO e sua fauna (porque a maioria dos que estão lá não são gente) percebe-se que a paciência terminou. Agora tento colocar meus pés lá o mínimo possível, pelo menos até 2009. O que será do ano que vem? Sei lá. Só sei de uma coisa, ainda vou pelo menos ter o prazer de contar com os laços que nasceram la e que transcenderam aquele antro de tipos bizarros e auto-indulgentes.

5 comments:

Jiroumaru said...

Aponta bem e atira.

Lila Yuki said...

Aponta bem e atira. [2]

Cesar said...

Cacete, coitada da Julia, não faz a menor idéia da via-crucis que está prestes a encarar. Depois de apontar bem e atirar, chegue bem perto dos corpos e tenha certeza de que estão mortos.

Julia said...

Não te entendo, fala mal da UFF e da PUC, mas quer dar um tiro na ECO e em todas as pessoas que estão lá, não sei que que eu faço! hahaha
beijinhos, não atira em ninguém não, a não ser na própria cabeça!

Luiz Fernando said...

e ainda temos mais 2 maravilhosos anos nessa instituição gloriosa com pessoas gloriosas

ou não.