July 14, 2008

The distance

Time...something that has a plethora of meanings no matter which language you pick to define it. It's most widely used imagetic representation is the timeglass. But these days I feel that I've got no need to actually see or draw of photograph one to feel that time is passing by pretty quickly.

I can feel it with my gut. Pure and simply like that. I feel that the old clichés about it are mostly true. Time is like Mercury with it's swift winged feet running through our lives bringing us farther from youth and closer to the dawn of existance. There is no easier way to say it: I'm feeling very old. Perhaps due to the fact that I'm mostly around people younger than me and that friends my age are on a different stage in their lives while I had to take "a step back in order to move forward". I know that I had to pay a price for my decision and I don't regret what I did.

The other problem well known by people who know me outside this virtual window also increases with the idea that old age is coming and fast. I don't want to talk much more on the subject but it felt awful going to grandma's this weekend with the entire family together and their boyfriends/girlfriends. Even my 16 year old cousin brought hers. Gosh that felt like I was in my late 50s eating chips on my underwear in a couch watching tv in a dark room all alone. And the looks on their faces wondering why I'm never with someone. That really was disconcerting or, in more french terms, felt like shit.

Time passes swiftly and we don't even notice. And when you do and you're as frustrated as I am, it feels like you wasted your life away and that's precisely the feeling that lies inside my mind.

8 comments:

Ceres said...

"A step back in order to move forward". No regrets, my friend. I would have done the same, if I had the guts.

You see, you're not older. You're not younger. You'd like to feel you're mature, but you seem to be incomplete due to loneliness. I know you'll come out of it soon. It's part of your own road and it might seem different than ours, and it must be, because it's your own road.

Try not to feel the empty and sad feelings. It is hard. Try to see what you're too tired to think about. You'll see.

Tatiana said...

Gosto muito mais desses posts que me fazem parecer vindos da sua linda alma...

Me identifico muito com esses seus sofrimentos...

Eu dei um passo para trás para poder dar dois pra frente,mas me enganei...E agora estou no sofrimento e na dúvida de dar ou não outro passo para tras novamente, e medo de errar again.

Não é nada fácil!!!Finalmente alguém me entende..

Quanto a solidão...olha vc aqui no mesmo barco q eu... É brabo, amigo, tem certas coisas que não merecemos passar e passamos seguidamente...Por quê será que as coisas tem que acontecer assim? Pq não conseguimos dominar a vida e nossos sentimentos da maneira que queremos????

=((((


é isso, vou parar por aqui, caso contrário acabarei escrevendo um testamento

bjbjbj

ghfdc said...

Acho que agora é a hora do brado: "Ah, deixa de ser viadinho! Vamos sair para beber!"...

Como não bebo, dizer isso nem faz muito sentido... E essa semana não tenho tempo. Então, marco para a próxima!

E eu discordo de tudo! Na minha modesta (e sempre correta...) opinião, afirmo que sua perspectiva dos eventos está errada.

Então, seguem alguns (não tão) breves comentários:

Você sabe "para onde está indo"? Tem seus objetivos claramente traçados? Como você mesmo disse que não se arrepende da escolha que fez, eu acredito que sim. E, já que é para comparar com os colegas, isso deve ser feito no tempo... Vamos simplificar o modelo, colocando somente 2 dimensões; o eixo x é o tempo, e o y seu desenvolvimento pessoal e profissional. Observe então a curva das pessoas que você está tomando como "benchmarking", e olhe a sua própria. Como parece seu gráfico, e como parecem os dos demais? Se os dos outros estão elevados, mas indicam que vão ficar tangentes ao eixo x "logo", eu acho que não prestam... Além disso, você deve considerar a que valores do eixo y você está mirando, e até onde alcançam os horizontes dos demais nesse mesmo sentido. Só assim para sua comparação ter alguma validade...

Se sentindo "velho"? Quem fica "velho" cedo, fisicamente falando, é mulher! Chegou aos 30 sem procriar, o alarme biológico grita mais alto que campainha de fábrica! Os chineses, por exemplo, só começam a comemorar aniversário depois dos 50 anos... Os japoneses também dizem que "é nessa idade que o homem está pronto para deixar sua marca no mundo"... Meu pai teve mais um filho, aos 50 anos... Ou seja, "velho", você não está.

Sobre mulheres. Po, peraí, você sentir que desperdiçou sua vida só porque não está namorando? Que exagero... Então, mais uma vez, voltamos ao "onde você está mirando"? Ter como objetivo somente ter uma namorada, de modo que somente isto te defina, é algo muito baixo, no eixo y, não?

São 3 bilhões de mulheres no mundo. A probabilidade de você encontrar uma que seja maravilhosa é ínfima. Porém, caso ela venha a aparecer, para você conquistá-la, você tem que ser "o cara"! E, para ser o cara, seus objetivos tem que ir muito além de simplesmente encontrar a tal mulher... Além disso, você já pensou bem no tipo de mulher que você gostaria de ter ao seu lado? Novamente, observe aí o seu "benchmarking"... Eles já pensaram a respeito? Têm planos nesse sentido? Ou se assemelham mais a bactérias, boiando por aí, fagocitando coisas e fazendo mitose?

Tem aquela história de que "por traz de um grande homem tem sempre uma grande mulher"... Acredito que ambos devam ser grandes sozinhos, e independentes. Porém, ficando juntos, seriam capazes de muito mais. "O todo é maior que a soma das partes" e blá-blá-blá...

Essa do "desperdício" é mesmo forte... Olha só a cultura que você tem, os lugares para onde viajou, tudo o que viu e aproveitou... Isso é desperdício? "Fala sério"... Alguém com uma bagagem cultural como a sua deveria (por obrigação moral) mirar a reta do seu gráfico nas estrelas!

Acho que, para essa frustração toda aí se justificar, você teria que ser um "desgraçado sortudo", no sentido de que não importa para onde vá, só encontre mulheres absolutamente maravilhosas, e nenhuma delas dê bola para você... Porém, acho isso bastante improvável...

Um exemplo: outro dia desses, no curso de teatro que tem do lado aqui de casa, um grupo de mulheres muito atraentes estava tomando café da manhã, enquanto discutiam como "homens que tem muita cultura e sabem de tudo um pouco são insuportáveis"... As moças eram ótimas para se agarrar, mas não serviriam para se namorar... Você ficaria com alguém com quem não conseguiria trocar uma única palavra? Seria praticamente uma "mulher-vaso-sanitário": só serve para satisfazer necessidades fisiológicas..

Indo para a "fanfarra" (como alguns colegas meus chamam), é a mesma coisa... Qualquer coisa diferente da tradicional troca de currículos parece assustar as moças... E eu não estou falando sobre, sei lá, discutir física quântica com as senhoritas (não sou tão idiota assim - só de vez em quando)... Me refiro até mesmo a abordagens mais criativas, que possam gerar uma conversa mais interessante... Como falar sobre a "guerra dos sexos", por exemplo. Com algumas amigas minhas, tenho ótimos diálogos, recheados de sarcasmo, tudo muito divertido... Se tento algo assim na "night", chego até a visualizar a bola de feno voando ao fundo, ao som do vento soprando no cenário de velho-oeste... E eu acho isso um saco (até porque sou péssimo nessa história aí da troca de currículos, hehehehe...).

Você se sente frustrado, e eu, entediado...

Mas, mais uma vez, é tudo uma questão de probabilidades. Já aconteceu de eu conseguir ter conversas divertidas, também... É raro, mas acontece!

Então, novamente, está feito o convite para semana que vem. Vamos "sair para beber", falar asneiras, e levar uns tocos (ou não) das menininhas-latrina (ou não)!

Anauê.

Gustavo

Ceres said...

O_O
*Assustada*

Mesmo muito estupidamente nerd, o Gustavo falou e disse O_O.

Bia Seilhe said...

Não conheço a pessoa, mas gostei dos comentários do Gustavo. Muito inteligente a visão de mundo dele.

Já tínhamos começado a conversar sobre essas coisas quando me liguei que não tinha vindo no seu blog...

Todos passam por surtos de idade, principalmente nos dias perto do aniversário. É quando paramos para reavaliar nossas vidas e parece até que não conquistamos nada e que tudo passou em branco. Esquecemos das coisas que vimos, dos lugares e pessoas que conhecemos, das coisas que nos fazem sentir bem, nossos hobbies... Mas o importante é lembrar justamente dessas coisas, por mais difícil que possa ser...

Toda a sua vida depende de outra pessoa. Não pode depender, porque caso você se decepcione, o tombo será muito maior e ador, inexplicável. É legal, é importante ter alguém especial por perto? É sim, bastante. Mas não é tudo. Nossa felicidade não se limita a isso.

Mas isso sou eu querendo acreditar nas coisas que eu mesma acabei de escrever...

Beijo, Bê!

ps: qualquer coisa, é só ligar. Estamos aqui pra ajudar...

Tatiana said...

Ihhhh É mesmo!!! aniversário chegando! =D

Jiroumaru said...

Eu não poderia me expressar melhor do que o nosso amigo gustavo.
Como eu já disse para outras pessoas, no fim o que importa da jornada é o caminho e não o destino. Talvez você ainda precise chegar ao destino para olhar para trás e perceber o que você realizou em sua jornada.

Cesar said...

Esse Gustavo escreveu uma bíblia!! Mas muito boa, diga-se de passagem.

Pare de se concentrar nos seus "defeitos" que não são realmente defeitos e concentre-se nas suas qualidades que, puta que pariu tio, são MUITAS!!